Umas das 7 maravilhas do mundo moderno, em Machu Picchu você sente a força e energia da cultura Inka e se surpreende em todos os momentos desde o início da viagem.

Depois da incrível experiência no Vulcão Misti em Arequipa, organizamos nossa trip para Cusco e Machu Picchu que ficam a quase 500 km de distância.

Conheça como foi aVulcão Misti Summit Experience: 5.825m de muito esforço, contratempos e beleza extrema no cume!

Uma longa viagem de ônibus rumo a Cusco

Dentre as opções que tínhamos e devido ao pouco tempo da viagem fechamos um pacote no próprio dia da viagem com a agência Kusi Travel que está localizada na Plaza de Armas de Arequipa (dentre as que consultamos foi a que pareceu – e se confirmou! – ser a mais bem estruturada e confiável).

veja todas as dicas desta incrível experiência 6 dicas para você se encantar por Machu Picchu

Deixamos Arequipa com nossas mochilas cargueiras e de ataque e, apesar de um pequeno contratempo na rodoviária da cidade, partimos no ônibus da empresa Reyna às 19:30 rumo a Cusco com previsão de chegada à 06:00 do outro dia.

Conheça  Arequipa: cidade surpreendente e seus vulcões impressionantes!

As poltronas permitiram um bom descanso nesta longa viagem e assim que chegamos em Cusco um taxista já nos esperava para nos levar ao Hostal Carmeli com tempo somente de deixar as mochilas cargueiras e embarcar na van com outros aventureiros.  Como já estávamos bem aclimatados, não sentimos os efeitos da altitude nos 3.399 msm de Cusco.

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Águas Calientes – surpresa depois de uma exaustiva viagem

A viagem de Cusco até a hidrelétrica é bastante longa e cansativa pois a estrada é um sobe, desce, vira, parte asfaltada, parte de terra que não tem fim, além de muita estreita e beirando precipícios medonhos.   Mas o fantástico visual das montanhas, os sítios arqueológicos e o Vale Sagrado dos Incas compensam essa viagem.

Depois de cerca de 8 horas de viagem, a van chega na Hidroelétrica Machu Picchu onde um grupo enorme de pessoas já espera para regressar para Cusco na mesma van.

Deste ponto, há a opção de seguir de trem até Aguas Calientes (Machu Picchu Pueblo) ou ir caminhando pela própria linha dele cerca de 10 quilômetros e esta foi a escolha.

As quase duas horas e meia que levamos no trekking se passaram em meio a uma vegetação exuberante, entre a linha do trem e o cristalino rio Urubamba e fascinados pelas enormes e lindas montanhas que nos cercavam.

Apesar de cansados da viagem, ficamos extasiados na chegada a Machu Picchu Pueblo (Aguas Calientes): surpresos pelos luxuosos hotéis e uma Plaza de Armas vibrante, sua igreja, bares e restaurantes e a imponente estátua do rei inca Pachakutiq rodeado por seus novos súditos de todas as nações do mundo.

Logo depois de encontrar o guia e um rápido banho no hostal, recebemos os ingressos do sitio arqueológico, jantamos e fomos tomar alguns Piscos, porque

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ninguém é de ferro e queríamos muito aproveitar e curtir a magia deste local!

Enfim, o dia do encontro com a energia Inka

Apesar de preferirmos subir pelas escadas até o sitio arqueológico de Machu Picchu, decidimos ir de micro-ônibus devido ao cansaço acumulado da viagem e, na noite anterior, compramos nossos tickets de subida e descida.

Chegamos ao ponto às 04:30 e já havia uma quantidade considerável de pessoas e,  mesmo assim, chegamos às 06:00 a Machu Picchu antes da abertura dos portões.

Nos primeiros passos já se fica fascinado com a visão deste lugar inacreditável e a medida que se vai adentrando e com as explicações dos guias a fascinação e o encantamento só aumentaram.

A organização da sociedade e os significados de cada setor mostram a grandeza e força da cultura inca e nos remete a um passado que inspira o presente e o futuro que vai sendo mais forte com a possibilidade de caminhar e contemplar as construções, as montanhas e imaginar a dinâmica da cidade na época.

às 11:30 tomamos o ônibus de volta à Machu Picchu Pueblo (Aguas Calientes) e retornar caminhando à hidrelétrica a tempo de pegar a van de volta a Cusco.

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Cusco: muito mais que um centro administrativo e cultural inca

Cansados de 2 dias muito intensos, a volta para Cusco pareceu demorar mais do que deveria e, por já ser noite, se tornou mais perigosa devido à sinuosa estrada e os carros e caminhões que transitavam por ela.

Chegamos às 21:30 ao nosso hostal e queríamos ainda conhecer Cusco e, como era nossa última noite no Peru, não poderíamos deixar de nos despedir deste pais que nos encantou demasiadamente.   Então, de novo, somente um banho e partimos para o que seria a surpreendente noite cusqueña.

Andando pelas ruas coloniais desta cidade, jantamos um uma pizzaria e fomos andando até chegarmos à Plaza de Armas (para os Incas Huacaypata ou Praça dos Guerreiros), a Catedral e o templo de la Compañía de Jesús com uma movimentação grande dos moradores locais.

As lojas já estavam fechadas, mas as estreitas ruas se mostravam efervescentes de restaurantes, bares e casas de noturnas com música ao vivo.

Não poderíamos perder essa oportunidade e degustamos pratos típicos da culinária peruana – cuy chactado (porquinho da índia frito) e alpaca a la prancha (file de carne de alpaca grelhado) e, como não poderia deixar de ser, tomamos Pisco.

Fechamos nossa surpreendente e mágica viagem ao Peru da melhor maneira e com a certeza de que precisamos voltar a este país.

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