Em uma de nossas viagens a Curitiba, preparamos nossa expedição ao Pico Paraná, a maior montanha da região sul do Brasil com seus 1.877 msm.

Chegando na Fazenda Pico Paraná

Nossa estratégia foi pernoitar na cidade de Curitiba e, na madrugada, seguir destino ao Pico Paraná que está localizado entre as cidades de Antonina e Campina Grande do Sul.   O acesso está distante cerca de 60 km de Curitiba (aprox. 90 min) na BR116 sentido São Paulo e, como a sinalização é pouca, é importante ficar bem atento para não passar a saída.

A estrada até a Fazenda Pico Paraná é de chão batido e estava em boas condições, sendo acessível por veículos de qualquer tipo, não sendo necessário um veículo alto ou mesmo 4×4, mas requer bastante atenção em especial na madrugada.

Chegamos às 05:00 (am) e estacionamos na própria Fazenda Paraná (onde é possível também acampar), fizemos o registro e pagamos a taxa de estacionamento (R$15,00 por pessoa).

 

Em direção à trilha, passamos pelo posto do IAP (Instituto Ambiental do Paraná) onde fizemos o registro oficial de nossa expedição para controle da frequência e para eventual necessidade de resgate.   Também é possível estacionar na área do IAP sem o pagamento de taxas.

Uma trilha bonita e bem exigente

Iniciamos a trilha ainda no escuro de uma noite fria e à medida que avançamos, os primeiros raios de sol começaram a revelar as belezas da mata atlântica que nos acompanharia durante toda a jornada.

A mata fechada bastante úmida é um dos desafios, além das grandes raízes e pedras, e faz a trilha requerer um preparo físico e mental adequado do montanhista para enfrentar as cerca de 08 a 10 horas até alcançar o cume.  Além desta preparação, é importante ter experiência nos trechos mais expostos com escaladas e escalaminhadas.

Existem pontos de acampamento na montanha que não oferecem infraestrutura e seu uso requer um planejamento adequado pois, como possuem capacidade limitada, podem te levar a ficar buscando locais diferentes ao planejado e causar um desgaste adicional.

Leve na mochila somente o estritamente necessário pois o peso excessivo irá atrapalhar o avanço na trilha e irá gerar um grande desgaste com as subidas e terrenos irregulares.

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Nossa jornada interrompida pelo tempo

Como nossa opção foi fazer um “bate e volta” não acampando na montanha, nossa estratégia foi antecipar ao máximo o horário de início e passar pelos os obstáculos da trilha com maior velocidade possível.

Por volta das 13:00 atingimos a última área de acampamento e mais a frente teríamos um dos últimos desafios, a via ferrata (escada de grampos) que nos levaria à trilha final do cume do PP.

Considerando o tempo que levamos para chegar até esse ponto, o tempo para chegar ao cume e retornar à base, avaliamos que haveria riscos para realizar a trilha de volta à noite e, por isso, tomamos a difícil decisão de abortar ali a nossa expedição.

A experiência que vivemos neste dia, as belezas da mata e da montanha, desafiaram nossos limites e inspiraram nossa alma para voltarmos mais vezes a este incrível lugar.

 

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